Missionária que havia sido sequestrada em fevereiro é resgatada, na Nigéria

Pastora Phyllis Sortor, de 71 anos, atua na Nigéria e é apoiada pela Igreja Metodista Livre (EUA).

Uma missionária norte-americana, que havia sido sequestrada por supostos membros de gangues criminosas na Nigéria no mês passado foi libertada na última sexta-feira e agora está em segurança, segundo um comunicado da Igreja Metodista Livre (denominação à qual pertence).
Os sequestradores pediam um valor de 300 mil dólares para libertar a pastora Phyllis Sortor, de 71 anos.
"No início da noite desta sexta (6), Phyllis Sortor, missionária da Metodista Livre na Nigéria, foi libertada com segurança para os cuidados de autoridades e líderes de igrejas metodistas livres", observou David W. Kendall, para o Conselho de Bispos, em um comunicado à imprensa.
"Parece que ela foi sequestrada por uma gangue criminosa, e não há evidências de que este evento é associado a atos de terrorismo ou extremismo religioso. Líderes metodistas livres exprimiram sua profunda gratidão a todos que oraram pelo retorno seguro de Sortor", acrescentou.
A missionária foi raptada na "Hope Academy", em Emi Woro, estado de Kogi, na segunda-feira, 23 de fevereiro por homens mascarados e armados que depois exigiram que um resgate de 300 mil dólares fosse pago para que ela retornasse em segurança.
Abalados, os familiares da missionária declararam rapidamente, no entanto, que eles não tinham dinheiro para pagar o resgate.
"Somos apenas uma família da classe trabalhadora, não temos dinheiro. Esta [Metodista Livre] também não é uma mega-igreja, eles não têm dinheiro. Por que eles a levaram? Quem sabe? As pessoas que estão fazendo essas coisas não têm apoio - são apenas covardes", disse um enteado da missionária, Richard Sortor, em um relatório de CP anteriormente.
Não ficou claro se Sortor foi libertada, somente após o pagamento do resgate exigido pelos sequestradores ou se a gangue foi de alguma forma, desbancada. Kendall observou que os detalhes relativos à libertação não seriam discutidos publicamente.
"Por uma questão de política, e para ajudar a proteger as muitas pessoas que ajudaram a libertação de Phyllis, não faremos qualquer comentário sobre os esforços que foram empreendidos para garantir sua libertação", disse ele.
"Sortor estava ciente havia riscos associados ao seu ministério, mas também sabia que existem muito poucos lugares no mundo sem riscos e perigos atualmente. Ela disse: 'O céu é de verdade Não há nenhuma garantia na vida!; Nenhum lugar é completamente seguro - a não ser aquele em que nos encontramos, quando a nossa plena fé e confiança em Deus!", acrescentou.
Ele observou ainda que Sortor passou a infância em Moçambique e havia voltado para a África com seu marido, depois de passar muitos anos de sua vida adulta em Seattle, Washington (EUA).
Fonte:http://www.cpadnews.com.br/
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