“Deus a fez reviver”


“Minha esposa quase morreu, aos olhos humanos parecia não haver esperanças, mas Deus a trouxe de volta”
Nuzhat* enfrentou um grande ataque e vários bombardeios no Paquistão. Seus relatos de cura e restauração são exemplos de fé para aqueles que a conheceram. Sua história chegou até a Portas Abertas através de um professor de escola bíblica, que ficou impressionado com sua redação cujo tema era “Quem sou eu”. Ele conta que a reflexão teológica e espiritual de Nuzhat ilustra como a tragédia pode mudar personalidades e também desafiar a identidade das pessoas de maneira positiva. A cristã que praticamente nasceu de novo escreveu seu texto com a mão que já havia sido quebrada durante a violência que marcou sua vida. 
“Minha esposa se recuperou de 22 feridas e muitos ossos quebrados, além de várias infecções que contraiu durante os nove hospitais por onde passou. Durante meses ela esteve numa cama e gritava de dor, mas lutou e confiou em Deus o tempo todo”, relata o marido. Ele conta que seus momentos de alívio eram quando ele e os filhos a visitavam. Parte de seu tratamento e reabilitação foi assistido por colaboradores que a confortaram através da Palavra. Os médicos não deram garantia de que ela teria uma vida normal no futuro mas, três anos após o ataque, Nuzhat já podia sorrir novamente.
Embora a cristã perseguida ainda não tenha condições de contar certas partes de sua história e de momentos que ainda lhe ferem a alma, ela já consegue dizer que “está tudo bem”. Uma das conselheiras pós-trauma comentou: “Parecia que ela ia morrer, então chamamos alguns jovens para cantar para ela e levar alguns cartões artesanais como demonstração de afeto e amor. Esses jovens também passaram pela perseguição violenta e entendiam sua dor. Eles riam para ela, contavam piadas e não desistiram de ser tanto amigos quanto palhaços naquele momento difícil”, lembra ela com uma risada descontraída. O marido derramou algumas lágrimas ao dizer: “Minha Nuzhat está de volta”. O professor que contou essa história completou: “Se não fosse culturalmente inadequado, naquele momento teríamos nos abraçado fortemente”, conclui.
*Nomes alterados por motivos de segurança.
Motivos de oração

  • Louve a Deus pela recuperação de Nuzhat e pelos colaboradores da Portas Abertas que estiveram com ela durante esse período difícil.
  • Ore pela total recuperação, tanto física quanto emocional e peça ao Senhor para que use a vida de Nuzhat como testemunho para outros que necessitam de forças para seguir em frente. 
  • Interceda pela igreja perseguida no Paquistão e peça pela presença constante do Espírito Santo naquele lugar, especialmente nos cultos e encontros clandestinos entre cristãos.
  • Fonte:www.portasabertas.org.br
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