Artigo Missionário -Discípulo de Cristo: o agente disseminador da salvação

       Salvação e perdição são termos relativamente fáceis de serem identificados como antagônicos entre si. Não obstante, apesar de se oporem categoricamente, eles remetem a um tema amiúde comentado no meio cristão: a verdade de que a criatura humana terá apenas um dos dois destinos eternos. Enquanto um agente é o responsável por conduzir à perdição, outro encaminha o homem para a salvação. O pecado [do heb. hattah; do gr.hamartios; do lat.peccatum], de acordo com Claudionor Corrêa de Andrade, é “Transgressão deliberada e consciente das leis estabelecidas por Deus.” É ele o responsável por conduzir a raça humana ao abismo sem fim da eternidade afastada do Criador. A Bíblia, porém, não discorre somente acerca das inevitáveis e trágicas conseqüências da rebelião humana, como também aponta para um escape preparado por Deus para que o homem tenha o direito de escolher sua vida pós-morte. Sem aludir a pormenores, a salvação dos homens foi conquistada por Cristo, quando padeceu na cruz do Calvário, sendo que, para se apossar dessa salvação é suficiente para o pecador reconhecer Jesus como Único Senhor e Salvador de sua vida. Contudo, faz-se necessário haver um porta-voz dessa boa nova. Quem explicará pra o homem que uma salvação fora conquistada?Quem anunciará que nem tudo está perdido, i.é., que, apesar da pecaminosidade das criaturas humanas, um escape fora providenciado?Deus, o Pai?Bom, este já enviou seu Unigênito Filho pra cancelar a dívida humana. Deus, o Filho?Este se deu a si mesmo visando livrar o homem da condenação contraída com suas transgressões. Deus, o Espírito Santo?A terceira pessoa da trindade santa é a que convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo. (Cf. Jo 16.8). Como o ministério terreno de Jesus teve um curto espaço de tempo, ele próprio elegeu os que dariam continuidade à sua pregação. Convocando seus discípulos deu-lhes expressa ordem: ”Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações” (Cf. Mt 28.19a ARA). De acordo com o evangelista Marcos, o mesmo Jesus ordenou: ”Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.”(Cf.Mc 16.15).Em Atos 1.8 está registrado que Jesus disse aos discípulos que eles receberiam poder para serem suas testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.No Apocalipse de João está relatado que o evangelista viu quatro seres viventes e vinte e quatro anciãos que cantavam um cântico de louvor ao Cordeiro, mencionando que ele era digno de tomar o livro e de abrir-lhe os selos por ter sido morto e, com o seu sangue, comprado para Deus  os que procediam de toda tribo, língua, povo e nação(Cf. Ap5.9).Nesse caso, sem fazer muitas especulações, é possível compreender que Deus trouxe salvação a todos os homens, que por sua providência e amor antecipou-nos um gozo infinito pela maravilhosa esperança da vida eterna ao seu lado.Mas, o que muitos ainda não entenderam, ou pelo menos, não assimilaram, é a verdade de que Deus conta com homens e mulheres para disseminar a mensagem de redenção.Não se deve esperar a atuação de um anjo, nem se iludir na expectativa de “um sobrenatural”.O comodismo também não é admissível, atribuindo-se a missão evangelística unicamente aos pastores e  evangelistas, uma vez que todos  fomos comissionados a cumpri-la, pois, se o leitor é discípulo de Cristo, não tem a liberdade de olhar em volta, por que é sua a responsabilidade de proclamar a salvação.
                                                                                                                  Elizama Jannys



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