Todos os dias, judeus ultraortodoxos gritam em frente à casa onde moram Debbie, seu marido Yoyakim, e seus filhos: “Missões são uma praga para a nação de Israel!”. Eles são o casal de pastores da igreja messiânica na cidade de Arad. Na casa desta família, eles mal conseguem ouvir a voz uns dos outros, por causa dos gritos dos manifestantes, bem na calçada em frente. Faz sete anos que os judeus ultraortodoxos fazem esse tipo de protesto contra eles. O mesmo acontece diante da casa de Polly. Debbie conta que os ultraortodoxos protestam pelo menos uma vez por semana na frente de sua casa “e a polícia não faz nada!”. É sempre o mesmo grupo que esbraveja diante da casa de Polly. Certa vez, foram 250 manifestantes protestando por duas horas e meia contra as “atividades missionárias de Polly”. Os rabinos faziam discursos e os manifestantes gritavam “amém”, concordando com as palavras deles. Cerco perigoso A vida de Polly, com suas três filhas adotivas, e a vida de Debbie e sua família, estão oprimidas pelo cerco que elas enfrentam. Conviver com outros cristãos, sair de casa em paz e viver despreocupadamente não é uma realidade possível para elas. “Não apenas nas imediações de nossas casas, mas também quando nos dirigimos para a igreja, os judeus ortodoxos lançam aos gritos as suas maldições sobre nós.” Os judeus que protestam na frente de suas casas são membros da “Gur Chassidim”, uma organização ultraortodoxa que persegue os judeus messiânicos e outros cristãos. Leia mais sobre o que já aconteceu aqui. Como Arad é o centro de sua comunidade e eles acreditam que a cidade algum dia será reconhecida como lugar santo, eles, portanto, combatem qualquer outra religião. Intimidações Debbie lembra que “esta intimidação já dura sete anos.” Ela aparenta cansaço, mas não amargura. Isto fica claro quando conta a sua história. Debbie acostumou-se a ver milagres quando ela ora. “Em meio a tudo isso, nossa igreja têm gerado novos convertidos”, revela sorrindo. Ela enxerga o laço que criou com seus vizinhos por causa destes episódios como uma bênção de Deus. “Nós temos uma ótima relação com nossos vizinhos judeus. O que os integrantes da Gur Chassidim vêm fazendo, leva muitos de nossos vizinhos a se envergonharem de ser judeus.” Polly também conta que alguns vizinhos judeus nem sempre concordam com os manifestantes. “Durante o último grande protesto na frente de minha casa, havia uma contramanifestação no jardim de um vizinho meu. Cerca de 50 pessoas tentaram mostrar que não estavam de acordo com os judeus ultraortodoxos.” Envie uma mensagem! Debbie e Polly precisam de seu incentivo. Você pode encorajá-las escrevendo uma mensagem digital. A Portas Abertas se encarregará de levar sua mensagem até elas. Vamos dar um apoio maciço a estas mulheres valorosas para ajudá-las a perseverar e vencer todos os obstáculos à fé cristã. Qual o procedimento? - Se possível, escreva a sua mensagem em inglês. Clique aqui para ver os modelos de frases para inserir na carta. - Não faça críticas a outras religiões e não faça menção a Portas Abertas. - A Equipe da Portas Abertas no Oriente Médio (MES) unificará todas as mensagens, fará a edição, e imprimirá o resultado como livros para entregar a Debbie e Polly. Fonte: Portas Abertas |