Missões

 


 
 Graça e Paz



Irmão Marcelo, e todos que fazem parte da secretaria de missões (SEMADUP). Gostaria de notificar que Quinta - Feira 20/10/11 no Seminário Teológico Betel Brasileiro pudemos contemplar o maravilhoso testemunho da Missionária Helen Berhane da Eritréia. Uma mulher forte e muito decidida, mas acima de tudo, cheia de fé e confiança no Senhor. Não é a toa que enfrentou 31 meses de encarceramento em contêineres de metal em seu país,  simplesmente porque se recusou assinar um documento abdicando de sua fé.Fiquei maravilhada com seu testemunho “orem pelos nossos irmãos perseguidos”.Que Deus os abençoe.                               

*mais informações acesse o site www.portasabertas.org.br

*Segue ao lado um pouco da sua história.

Irmã Raelma

Helen Berhane
Em maio de 2002, a Eritreia passou a reconhecer somente quatro grupos religiosos que passaram a ser diretamente controlados pelo governo: o islamismo, a Igreja Ortodoxa, a Igreja Luterana e a Igreja Católica. Todos os outros grupos como os evangélicos, Testemunhas de Jeová, bahais, adventistas, entre outros, são proibidos de pregar, de se reunir e agir com liberdade. Caso sejam descobertos são presos sem qualquer acusação formal e tratados de forma desumana.
Helen Berhane, cantora gospel, que freqüentava uma igreja cristã, provou a intolerância do governo de seu país ao pregar nas ruas de sua cidade, Asmará e por ter gravado um CD que teve forte influência entre os jovens em 2003.
Ela fora presa algumas vezes sempre na tentativa de que negasse sua fé em Jesus Cristo até que após liderar uma classe de estudo bíblico para jovens e ter sido avisada para parar de pregar e ensinar, Helen foi enviada para Adi Abeito, uma prisão militar, onde permaneceu por três semanas. Depois disso, ela foi transferida para Mai Serwa, também um campo militar, mas desta vez, reservado aos prisioneiros e criminosos mais perigosos. Todos que iam para lá, passam um longo período no local.
A nova prisão ficava em uma região desértica fora da cidade. Ao caminhar enfileirados, os presos repararam que não havia celas, mas sim, contêineres de metal marítimos. Helen lembrou-se de uma reportagem sobre um fazendeiro que na tentativa de deixar suas ovelhas em um local seguro durante a noite, colocou-as em um desses contêineres. Na manhã seguinte, constatou que os animais haviam morrido devido ao frio congelante que o local proporcionava.
Havia cerca de 20 contêineres com 18 pessoas em cada um. Às vezes, os guardas colocavam mais uma ou duas pessoas, o que tornava impraticável para dormir. As condições das “celas” eram precárias, com piolhos e pulgas, goteiras e um balde de excrementos. O banheiro ficava em um campo aberto e havia horários específicos para a utilização.


Postagem Anterior Próxima Postagem

Formulário de contato