Projeto Ilhas de Chiloé


Mitos, crenças e desafios. O projeto Ilhas de Chiloé é um dos trabalhos desenvolvidos pelos Gideões em uma terra longínqua, no oceano Pacífico. Trata-se de um arquipélago com 40 ilhas e 150 mil habitantes. Nossos missionários evangelizam diuturnamente um povo de cultura milenar, ascendentes dos primeiros habitantes do lugar: os índios mapuches.
Os primeiros habitantes da ilha foram os índios mapuche, e a abundância de gaivotas, num gritar contínuo que só termina com a noite, sugeriu-lhes o nome mais óbvio: “terra das gaivotas”, ou seja, Chiloé. As Ilhas de Chiloé estão localizadas no sul do Chile, e são conhecidas por suas belezas exuberantes. Os Gideões Missionários da Última Hora estão ali através do pastor Juan Alonso Soto Nonque e sua esposa missionária Telma. Há dez anos como missionários dos Gideões em Chiloé, quando chegaram iniciaram um trabalho evangelístico e em pouco tempo obtiveram resultados satisfatórios.
Segundo pastor Juan, uma das maiores dificuldades na ilha são as condições climáticas que mudam continuamente; no inverno a velocidade dos ventos chega de 75 a 80 quilômetros por hora, afetando-os fisicamente. Segundo Juan, o povo da ilha é muito idólatra, e o envolvimento dos ilhéus com trabalhos de bruxaria é demasiado.
Chiloé é a segunda maior ilha da América Latina, e nossos missionários encontram-se em Ancud, uma das cidades mais importantes da região. Cerca de cem membros fazem parte de nossa igreja, sem contar os congregados. A cada dia o poder de Deus tem se manifestado, e isto tem ocorrido mediante terríveis lutas espirituais.
Em relatório pastor Juan relata que alguns membros moram de 35 a 45 quilômetros da igreja, porém são membros assíduos do ministério. O trabalho é realizado com muito esforço e amor às almas, e faz parte de mais uma concreta realização dos Gideões Missionários, e a cada dia tem tido continuidade e sustento financeiro, pois colaboradores do Brasil e do mundo enviam suas ofertas missionárias. A ilha é frequentada por grande número de turistas, a economia é baseada na pesca do salmão e em atividades peculiares da ilha. O arquipélago tem uma população de 150.000 habitantes, o que representa um grande número a ser evangelizado.
A ilha é repleta de mitos antigos, e ainda no século XXI alguns moradores creem em algumas lendas. Os mitos existentes na ilha continuam encantando a população de todo o país e viajantes estrangeiros que chegam ao arquipélago de 180 km de extensão. Muitos dos protagonistas mitológicos do lugar são provenientes dos mares, sendo que a ilha é rodeada por canais, baías e pelo oceano Pacífico.
Fiura, a deusa do vício e da perversidade, é a mulher que vive em pântanos e, segundo a crença, satisfaz-se com as maldades que causa aos homens que a rejeitam. O castigo, segundo a mitologia local, é de que a deusa os leva a loucura por causa da rejeição a ela. Há outros deuses existentes na ilha, e o envolvimento do povo com práticas ocultistas realmente assusta os visitantes quando ficam sabendo da cultura de Chiloé.
Em meio a esta mistura cultural e mitológica o casal de missionários visita, faz cultos, batiza e evangeliza os moradores ilhéus. Quanto mais anunciarmos e apoiarmos o trabalho destes que se disponibilizam em pregar o evangelho nas ilhas, mais será derramado o poder de Deus na vida daqueles que conhecerem a palavra do Senhor.
A ordem imposta ao declarante do cristianismo é de que fosse até os confins da terra anunciar o evangelho. Se cada um de nós investirmos em missões, em pouco tempo as ilhas serão evangelizadas e a vinda do Senhor será abreviada. A população local tem o hábito de construir monumentos religiosos erguidos com madeira; as igrejas chilotes são tão conhecidas quanto às casas construídas sobre poucas palafitas que sobraram em Castro, a capital da Ilha de Chiloé.
Levar o evangelho às ilhas é um grande desafio, investir em localidades como esta não dará benefícios financeiros a nenhuma instituição missionária, é por isso que enviamos missionários aos lugares mais remotos da terra. A missão é evangelizar todos os povos, contribuir para o crescimento do reino de Deus, advertir os pecadores quanto a necessidade do ser humano em conhecer e reconhecer a Cristo como Salvador, sem esperar retornos financeiros.
Quando Cristo chegou a Gadar viu na vida de um moço endemoniado não suas impossibilidades, mas um futuro missionário naquele lugar pouco visitado. O trabalho de evangelismo visa o alcance de pessoas incapacitadas espiritualmente, mas possíveis missionários de Cristo. Pregar o evangelho nas ilhas consiste em uma responsabilidade contida na palavra de Deus, pois o apóstolo Paulo em suas viagens missionárias visitava ilhas e evangelizava quem nelas habitava.
Chiloé é uma dessas ilhas escondidas em meio aos mares, mas certamente a obra missionária terá continuidade com o profícuo envolvimento e disposição de pessoas em nos ajudarem a continuar mantendo missionários nestas localidades. Muitos destes que hoje são missionários dos Gideões não tinham nenhum sustento mensal, mas uma vez que assumimos o compromisso financeiro daqueles que solicitam ajuda ministerial à nossa instituição cumprimos com nossa responsabilidade, zelando pelo bem estar do missionário, e continuamente acompanhando o trabalho em andamento.
Esta e outras ilhas estão sendo evangelizadas diariamente pelos missionários dos Gideões. São 1200 famílias no campo missionário. Discipular é acompanhar diariamente o novo convertido, e o trabalho nas Ilhas de Chiloé não tem sido diferente.

Fotos


  Fonte: GMUH
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