O
pastor Michael Youssef, fundador e presidente do ministério Leading The
Way, afirmou durante a convenção da Associação Norte-americana de Mídia
Religiosa, no Tennesse, que nada deve impedir que os evangélicos
compartilhem o Evangelho.
Além
de mencionar a crise econômica em vários países, o que prejudicou o
envio de novos missionários, ele também falou sobre os países que
sofrem com grande perseguição aos cristãos.
Além
de ser o fundador e atual pastor da Igreja dos Apóstolos, em Atlanta,
Geórgia, Youssef possui um programa de televisão semanal e programas
diários de rádio, transmitidos em 20 línguas e atingindo cerca de 200
países.
Youssef
enfatizou que “o esforço atual para apoiar a missão global não é
suficiente”. Segundo ele, os evangélicos precisam simplesmente sair de
sua “zona de conforto” e passar a realmente seguir os ensinamentos
bíblicos.
Nascido
no Egito, sua família passou pelo Líbano e Austrália antes de chegar
aos Estados Unidos no início da década de 1980. Ele diz saber como é a
vida em um país onde é proibido adorar a Jesus.
“Quando
o povo de Deus se recusa a sair dessa ‘zona de conforto’’, as
consequências são trágicas”, disse o pastor, citando vários exemplos
históricos. Depois, fez uma declaração polêmica “Os cristãos de hoje
são os mais perseguidos da história, exceto quando comparado aos do
primeiro século”.
O
pastor Youssef disse que existem relatórios vindos de todo o mundo
contando sobre o aumento da perseguição em lugares como Iraque,
Indonésia, Paquistão, Egito, Irã, Afeganistão, China, Índia e Coréia do
Norte. Muitos especialistas afirmam que todos estes países viveram uma
repressão crescente sobre as minorias religiosas nos últimos anos.
“Neste
momento crítico na história, temos uma escolha”, disse Youssef ”Vamos
olhar só para os nossos problemas, manter o foco nas coisas físicas? Na
nossa economia? Tentar agradar a nossa sociedade? Tentar nos acomodar
aos caprichos culturais? Ou vamos levar o mandamento de Jesus a sério?
O tempo para desculpas acabou!”, declarou, sob aplausos dos presentes.
Ele
não deixou de mencionar que muitas igrejas de hoje usam seu espaço na
rádio e televisão só para prometerem bens materiais e cura, deixando de
lado a mensagem da cruz.
Antes
de terminar sua fala, também criticou o presidente dos EUA, Barack
Obama e o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair, por tentaram
afirmar publicamente que o Islã é não é uma religião violenta.
“Esta
é uma propaganda a que estamos subjugados pela mídia”, finalizou
Youssef. “Os meios de comunicação cristãos precisam se levantar contra
a falsa ideia que o Islã não ensina a violência. Isso é cada vez mais
comum, principalmente nos meios de comunicação seculares”.
Esta semana, o jurista brasileiro Ives Gandra da Silva Martins chamou atenção exatamente para essa questão.
“Os ataques terroristas contra cristãos na África, Oriente próximo e
Ásia cresceram 309% de 2003 a 2010… As notícias sobre esta “Cristofobia
islâmica” são desconhecidas no país, com notas reduzidas sobre
atentados contra os cristãos, nos principais jornais que aqui
circulam”, disse ele, criticando a imprensa brasileira.
Traduzido e adaptado de Christian Post e Michaelyousseff.com Fonte: Fale de Jesus