Preservando os laços familiares

Uma família indígena do norte da Colômbia foi dispersada após entregar sua vida a Cristo. Eles contam com o consolo da grande família de Deus para atravessar essa fase difícil 
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Jaime é um cristão indígena que, desde 2010, vem sofrendo perseguição de sua tribo no Departamento de Cauca por sua escolha em seguir a Jesus.
Ele e sua família foram humilhados pelos líderes da tribo e, em seguida, mantidos presos dentro de sua própria casa durante os três últimos meses de 2010.
No começo do ano seguinte, Jaime foi acusado de cometer homicídio e, por conta disso, foi condenado a 20 anos de cadeia. No entanto, todos sabem o verdadeiro motivo de sua prisão: recusar-se a praticar os ritos tradicionais da tribo, que vão contra os princípios da fé cristã.

Após sua detenção, Jaime recebeu a visita de colaboradores da Portas Abertas, que procuram ajudar a família através de projetos de campo. Como Jaime pode trabalhar na prisão, ele recebeu ajuda para montar uma pequena oficina de tecelagem, na qual produz redes e bolsas. E três de seus seis filhos foram admitidos na Casa Abrigo Visão Ágape, uma espécie de internato mantido pela Portas Abertas para crianças que são vítimas diretas ou indiretas da perseguição religiosa na Colômbia.
A esposa de Jaime, Marleny, vive na casa original da família, mas não tem condições de criar animais ou plantar alimentos para sua subsistência porque sua terra foi tomada pelas autoridades da tribo. Do ponto de vista deles, no momento em que a família se tornou cristã, deixou de ser "indígena" e, assim, perdeu todos os direitos que a Constituição garante aos índios. Marleny vive do lucro da venda dos produtos que Jaime produz e vende na prisão.
Fonte: Portas Abertas
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