Oração ou medicina? Missionário infectado por ebola está curado

Grupos cristãos celebram intervenção divina.
O médico e missionário norte-americano Kent Brantly (33), que contraiu o vírus Ebola dos pacientes que tratava na Libéria esteve vários dias entre a vida e a morte. Conhecido por matar 90% dos infectados, o Ebola não tem cura conhecida.
Enquanto a família e várias agências missionárias pediam oração por ele e pela enfermeira missionária Nancy Writebol (60), ambos eram tratados com um medicamento experimental, chamado ZMapp, que nos poucos pacientes que foi testado na África Ocidental não dava garantia de cura.
Dia 20 Brantly recebeu alta do hospital da Universidade Emory, em Atlanta, informou a missão Samaritan’s Purse, da qual ele fazia parte. Os exames de sangue dos últimos dias mostram que ele está livre do vírus. Até o momento Writebol, apresentou melhoras, mas não teve alta. Ela recebeu o mesmo tratamento no mesmo hospital que seu colega.  Segundo foi divulgado, o missionário católico espanhol Miguel Pajares, também infectado com o ebola na Libéria, recebeu o tratamento experimental, mas veio a falecer no dia 12.
Franklin Graham, presidente da missão Samaritan’s Purse publicou um comunicado oficial, onde ressalta a fé e o testemunho de Brantly. “Sua fidelidade a Deus e compaixão para com os povos da África têm sido um exemplo para todos nós. Sei que o Dr. Brantly e sua maravilhosa família gostariam de pedir que você lembre-se de orar por aquelas pessoas que estão na África lutando contra e sofrendo por causa do Ebola”.
Vários sites americanos e grupos cristãos estão comemorando o que parece ser um milagre, agradecendo a Deus pela cura de Brantly e pedindo que se continue em oração por Writebol.
No início do mês, a OMS (Organização Mundial da Saúde) publicou um comunicado declarando o Ebola “uma emergência de saúde pública de alcance mundial”.
Pediu ainda “uma resposta internacional coordenada para frear e fazer retroceder a propagação internacional da doença”. O anúncio de que essa é a epidemia “mais importante e mais severa” em quatro décadas, causou pânico em vários países africanos. O temor é que o vírus se espalhe para outros continentes, tornando-se uma pandemia. Não há vacina conhecida nem tratamento específico no mercado para a febre hemorrágica gerada pelo ebola, que mata em poucos dias.
Fonte:gospelprime.com.br
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