No 36º país
mais opressor ao cristianismo, os cristãos são vistos como um perigo para o
país. Muitos líderes de igrejas acreditam que a perseguição irá aumentar em
breve.
Há apenas cerca de 4.250 cristãos na Mauritânia. O número de cristãos indígenas varia entre 400 e 1.000. A Portas Abertas apoia a Igreja através do seminárioPermanecendo Firme Através da Tempestade. "Queremos oferecer este treinamento durante seis dias a vários grupos na Mauritânia, que recentemente treinou alguns líderes cristãos a serem formadores também", comenta um colaborador da Portas Abertas.
Leis proíbem os mauritanos de
ouvir a pregação do evangelho ou se converter a Cristo. O governo não mede esforços
para manter o cristianismo longe do povo. O presidente chegou a criar uma nova
estação de rádio religiosa em árabe, Fulani, Sononke, Wolof e de origem
francesa para falar sobre apenas um assunto: o Alcorão.
Não há liberdade para a
conversão a outra religião que não seja o islamismo. A sentença para apostasia
é a morte.
O artigo 11 da Lei de Imprensa
é usado para evitar o proselitismo aos muçulmanos por não-muçulmanos, e para
restringir a impressão, distribuição e importação de materiais religiosos não-islâmicos,
embora a propriedade privada desses materiais não seja ilegal.
Devido a
essas restrições, a Portas Abertas está se esforçando para alcançar mais
pessoas com o treinamento Permanecendo Firme Através da Tempestade.
"Foi muito interessante para mim ver o quão sério eles estão levando esse
treinamento", compartilha o colaborador da Portas Abertas. "Para
eles, é uma boa resposta para os problemas que enfrentam. Nosso objetivo é,
agora, oferecer o curso para pequenos grupos de cristãos no país. Com isso, a
Portas Abertas espera fortalecer a igreja na Mauritânia. Os estudos ajudam os
participantes a obter uma visão bíblica sobre seu sofrimento e a perseguição
que enfrentam”.
*Nomes,
fotos e outras informações foram alterados por motivos de segurança.
Fonte:Portas Abertas Internacional