DIP2015: “É impossível ficar indiferente”

O Domingo da Igreja Perseguida foi realizado em mais de 7.000 igrejas em todo o Brasil e também em alguns países do exterior. Milhares de irmãos estiveram unidos para orar pelos cristãos perseguidos no mundo muçulmano. Saiba como foi o DIP em uma igreja na zona sul de São Paulo.
Com 26 anos de ministério, uma igreja local em São Paulo-SP realizou o Domingo da Igreja Perseguida pela primeira vez. A programação começou logo após a escola bíblica, às 11h, com um relógio de oração, como conta o pastor Luciano: "Este é o nosso primeiro DIP e, pelas respostas que já estamos tendo, acredito que o pessoal aderiu à ideia. Nos próximos anos vamos nos aperfeiçoar, envolver toda a igreja, desde o período da manhã à noite, para alcançar o maior número possível de irmãos. No relógio de oração, de meia em meia hora um grupo se reunia para orar por um país específico. Algumas pessoas oraram em vários grupos, por diferentes países."

Além do relógio de oração, o grupo de jovens da igreja realizaram uma peça de teatro no culto da noite que simulava um momento de perseguição e tortura a uma família em um país muçulmano. Essa família se recusou a negar a Cristo, mesmo com a pressão das autoridades.

Com o papel de soldado que torturou uma família para que negasse a Cristo, Jhonatan contou como foi viver essa experiência: "No final do teatro perguntamos: ‘E se fosse você no lugar desses irmãos? Você preferiria negar a Jesus e viver ou morrer com Jesus? A gente quer que a igreja entenda de uma forma bem clara o que é a perseguição. Para mim foi difícil fazer o papel de soldado torturador porque, apesar de saber que é uma peça, eu não me imagino torturando uma pessoa e isso mexeu comigo. Nós temos liberdade em nosso país para falar do evangelho e muitas pessoas não têm. Ficamos na zona de conforto, sentados no banco da igreja e não fazemos nada para falar do evangelho e eles que sofrem perseguição querem fazer isso e não podem. É um choque de realidade, de querer sair da zona de conforto e fazer mais".

O pastor Luciano contou como foi o DIP para sua vida pessoal e como foi impactado com a realidade dos nossos irmãos ao redor do mundo: "Para mim, alguém que foi alcançado por Jesus e que tem o coração grato a Deus, é impossível não se envolver com uma causa dessa. É impossível ficar indiferente. Não consigo imaginar alguém que foi salvo e alcançado ficar indiferente. Para mim o DIP é isso."
E se fosse você no lugar desses irmãos? Você preferiria negar a Jesus e viver ou morrer com Jesus?
Foto enviada por um participante do DIP 2015 através do nosso Instagram.

FontePortas Abertas Brasil
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