Mulheres indonésias são preciosas no campo missionário

É preciso fé e coragem para evangelizar os muçulmanos.
O campo missionário é sempre considerado perigoso, repleto de riscos e desafios. Deus tem levantado mulheres corajosas para alcançar o povo da Indonésia. Nitta* é uma dessas mulheres que são chamadas de "joias preciosas" conforme o costume do povo, porque se destaca em meio a uma população majoritariamente muçulmana.
Há mais de 20 anos, ela nasceu em uma tribo fortemente associada com o islã. As pessoas dizem que aquela província é a mais difícil da Indonésia e que mantem as portas fechadas para a entrada do Evangelho. "Meu pai é um muçulmano devoto e ele tem quatro esposas. Eu sou filha da sua segunda esposa. Cresci num internato muçulmano e tinha tudo para ser mais uma mulher do islã", conta Nitta.
Foi no internato que ela aprendeu tudo sobre o alcorão e decorou todas as passagens importantes. "Mas meu pai se divorciou da minha mãe e eu fui parar numa província onde predominava o cristianismo, então as portas se abriram para mim e eu aceitei Jesus como Salvador, tomando a ousada decisão de ser uma missionária em tempo integral, aos 22 anos de idade", lembra.
Nitta é conhecida por pregar o Evangelho de uma forma que as pessoas entendem com facilidade. "Deus usa o meu passado para me conectar com os muçulmanos", diz Ella*, outra joia rara no campo, também vinda de família muçulmana. "Aceitei o convite para um culto cristão, pois sou muito educada para dizer ‘não’, e fui impactada pelo Evangelho, mas isso me custou caro e muitos laços familiares foram desfeitos". Ella é pregadora e pastoreia igrejas de muçulmanos convertidos ao cristianismo, na ilha de Java. Tanto Nitta quanto Ella fazem parte do grupo de trabalhadores da Portas Abertas, que abastece as missionárias com Bíblias, treinamentos e materiais de evangelização.
*Nomes alterados por motivos de segurança.

FontePortas Abertas Internacional
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