“As palavras que eu
vos digo não as digo por mim mesmo. Antes é o Pai que está em mim quem faz as
obras. Crede-me quando digo que estou no Pai e o Pai está em mim; pelo menos
crede por causa das mesmas obras. Em verdade, em verdade vos digo que aquele
que crê em mim também fará as obras que faça. E as fará maiores do que estas
porque eu vou para o Pai”, disse Jesus ao discípulo Filipe, conforme escreveu o
evangelista João no capítulo 14, versículos do 10b ao 12. Parece difícil
acreditar, mas o norte foi dado e é esse: coisas maiores fará aquele que se
dispuser a continuar a missão Cristo. Mas muitas pessoas se perguntam por que
essas “coisas maiores” não estão mais acontecendo? Aparentemente, deixaram de
ser contabilizadas há certo tempo. É comum o saudosismo que nos faz entender
que tudo antes era melhor. Repetidas vezes ouvimos frases que começam com
“naquele tempo era melhor...”. Também são comuns os apelos pelo apressamento do
futuro quando ouvimos: “no futuro tudo será melhor”. Tudo está certo a depender
de onde estamos olhando, porém é nítido o desprezo pelo presente tanto em um
como no outro pensamento. O que acontecia antes que deixamos de fazer já que
foi dito que iríamos fazer coisas maiores? O que acontecerá no futuro que não podemos
iniciar agora já que o reino de Deus é chegado? Se não pensarmos sobre isso,
como faremos “coisas maiores” que é profecia do próprio Cristo? Não se pode
reclamar de falta de demanda: Jesus falou a verdade que liberta. Hoje, há
alguém para ouvir? Sim. Jesus curou pessoas enfermas. Há enfermos nos dias
atuais? Sim. Visitou. Hoje, há pessoas para serem visitadas? Sim. Cuidou de
quem precisava. Hoje, há alguém necessitado? Sim. Entre a ascensão de Cristo ao
céu e o seu retorno há muito que ser
feito pelos que se chamam cristãos. Quem tem olhos, veja.
Fonte:Gildeon Mendonça
Diácono na Igreja Evangélica Assembléia de Deus em Natal/RN.
Líder de jovens e adolescentes há 16 anos